A jovem Nadia Owusu seguiu seu pai, um funcionário das Nações Unidas, da Europa para a África e vice-versa. Assim que ela e sua família se estabeleceram em uma nova casa, seu pai lhes diria que era hora de dizer adeus. A instabilidade provocada pela infância nômade de Nadia foi aprofundada por segredos e traumas familiares, tanto vividas quanto herdadas. Sua mãe armênia americana, que abandonou Nadia quando ela tinha dois anos, reaparecia periodicamente, apenas para desaparecer novamente. Seu pai, um ganense, o grande herói de sua vida, morreu quando ela tinha treze anos. Após sua morte, a madrasta de Nadia a pesou com uma revelação que era um segredo bombástico ou uma mentira, repleta de insinuações vergonhosas. Com essas e outras rupturas, Nadia chegou a Nova York ainda jovem, sentindo-se apátrida, sem mãe e incerta sobre seu futuro, mas ansiosa por encontrar sua própria identidade. O que se seguiu, no entanto, foram períodos de depressão nos quais ela lutou para manter a si mesma e seus irmãos juntos.