Tudo começou com uma reportagem sobre o Campeonato de Memória dos Estados Unidos. O jornalista Joshua Foer estava esperando encontrar entre os participantes do concurso pessoas com memórias excepcionais. Em vez disso, descobriu pessoas dedicadas a treinamentos que as ajudavam a se lembrar de poemas inteiros ou da ordem das cartas em um baralho. Intrigado, Foer se desafiou a fazer o mesmo. Começava ali uma jornada de um ano que levaria o jornalista de volta ao Campeonato de Memória — não mais como testemunha, e sim como concorrente. Nesse meio-tempo, o autor aprendeu diversas lições e truques de memorização — métodos quase esquecidos atualmente, mas utilizados desde a antiguidade. E percebeu como uma memória mais eficiente pode fazer a diferença em nossas vidas. A arte e a ciência de memorizar tudo é, mais do que uma reportagem, um elogio à memória. E um testemunho honesto e cativante sobre a importância dessa faculdade que hoje em dia tantos teimam em esquecer.