A maioria de nós tem evidências instintivas de que o mundo está acabando — dias amenos de dezembro, conversas cara a cara substituídas por zumbiidismo cara a cara, um mundo em guerra constante, um sistema político em desordem. Ouvimos alguns mitos e mentiras com tanta frequência que parecem verdades: a civilização é a maior conquista da humanidade. O progresso é inegável. Conte suas bênçãos. Você tem sorte de estar vivo aqui e agora. Bem, talvez sejamos e talvez não sejamos. Civilized to Death contesta a ideia de que o progresso é inerentemente bom, argumentando que o “progresso” que define nossa era é análogo a uma doença avançada. A vida pré-histórica, é claro, não estava isenta de sérios perigos e desvantagens. Muitos bebês morreram na infância. Um osso quebrado, ferida infectada, mordida de cobra ou gravidez difícil podem ser fatais. Mas, em última análise, Christopher Ryan questiona, esses perigos pré-civilizados eram mais assassinos do que os flagelos modernos, como acidentes de carro, câncer, doenças cardiovasculares e um processo de morte tecnologicamente prolongado? Civilized to Death “fará você ver nosso chamado progresso sob uma luz totalmente nova” (Book Riot) e acrescenta à conversa oportuna que “a maneira como vivemos não é mais sustentável, pelo menos enquanto quisermos a terra para sobreviver a nós” (Psicologia Hoje). Ryan afirma que devemos começar a olhar para trás para encontrar o caminho para um futuro melhor.