Em janeiro de 2010, inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica perceberam que centrífugas nas usinas iranianas de enriquecimento de urânio estavam falhando a taxas sem precedentes. A causa era um mistério completo. Cinco meses depois, um evento aparentemente não relacionado ocorre: uma empresa de segurança na Bielorrúsia é acionada para resolver problemas em computadores no Irã que estavam travando e reiniciando repetidamente. No início, os programadores da empresa acreditavam que o código malicioso identificado nas máquinas era um simples e rotineiro malware. No entanto, à medida que eles e outros especialistas ao redor do mundo investigavam, era descoberto um vírus misterioso e de incomparável complexidade. Logo descobriram que tinham tropeçado no primeiro exemplo mundial de arma digital. O Stuxnet – como passou a ser conhecido – era diferente de qualquer vírus ou worm anteriormente construído: em vez de sequestrar os computadores ou roubar informações, o Stuxnet causava destruição física real. Aqui, a jornalista da Wired Kim Zetter se baseia em suas inúmeras fontes e extensa expertise para contar a história por trás do Stuxnet – narrando uma espetacular e improvável história de geeks de segurança que desvendaram uma campanha de sabotagem com anos de duração.