Começando na década de 1950, Middelaar faz um apanhado histórico da interação entre os países europeus e do desenvolvimento da ideia de uma união continental. Sua análise se divide em três enfoques: primeiro, a tensão entre a coletividade europeia e os seus Estados-membros, principalmente no nível da tomada de decisões e da criação de leis; em seguida, a integração do bloco europeu com o restante do mundo, sob as condições impostas por cada circunstância histórica; por fim, o tratamento da União Europeia para com seus cidadãos individuais, em busca de que seus governantes não estejam desvinculados da população. Enfrenta-se, assim, um problema clássico da filosofia - "O que é e como surge a política?" -, mas em uma perspectiva nova, que só a nossa época tornou possível: a da integração internacional.