Uma pesquisa panorâmica da ascensão e resiliência da China por meio de guerras e rebeliões, doenças e fome, que reescreve a história da China para uma nova geração. É tentador atribuir a recente ascensão da China a mudanças na liderança política e na política econômica. Making China Modern ensina o contrário. Indo além da estrutura padrão de competição da Guerra Fria e ressurgimento nacional, Klaus Mühlhahn situa a China do século XXI na longa história de adaptação criativa do país. Em meados do século XVIII, quando o Império Qing atingiu o auge de seu poder, a China dominava um terço da população mundial e administrava sua maior economia. Mas quando as Guerras do Ópio ameaçaram a soberania da nação de fora e a Rebelião Taiping destruiu seu tecido social por dentro, a China se viu à beira da queda livre. Uma rede de relações familiares, interdependência econômica, inovação institucional e estruturas de governança permitiram aos cidadãos recuperar o equilíbrio em um mundo em convulsão. No esforço da China para recuperar a centralidade regional, seus líderes olharam tanto para fora quanto para dentro, em desenvolvimentos industriais e mercados internacionais oferecendo novas maneiras de prosperar. Esse legado dinâmico de superação de adversidades e fraquezas é aparente hoje nos triunfos da China – mas também em suas tendências mais preocupantes. Contando uma história de crise e recuperação, Making China Modern explora a versatilidade e desenvoltura que mais importa para a sobrevivência da China e suas possibilidades futuras.