O Vale do Silício é uma utopia moderna em que qualquer um pode mudar o mundo. A não ser que você seja mulher.Para as mulheres da tecnologia, o Vale do Silício não é uma terra de fantasia com unicórnios, arco-íris de realidade virtual e pirulitos impressos em 3D, onde milhões de dólares crescem em árvores. É uma “manotopia”, na qual os homens dão todas as cartas e fazem todas as regras. Em desvantagem numérica, as mulheres enfrentam locais de trabalho tóxicos, repletos de discriminação e assédio sexual, em que investidores realizam reuniões em banheiras de hidromassagem e fazem contatos em festas sexuais.Nesta exposição poderosa, a jornalista da Bloomberg Television Emily Chang revela como o Vale do Silício se tornou extremamente sexista, apesar de seus ideais utópicos, porque a cultura dos manos persevera apesar de décadas de empresas reivindicando moralidade (Não seja malvado! Conecte o mundo!) e como as mulheres estão finalmente começando a se expressar e a lutar.