No livro Manual antiautoajuda, Oliver Bukerman se debruça sobre diversas filosofias - populares e eruditas - para mostrar ao leitor que, ao passo que a felicidade obtida pelo pensamento positivo é frágil e fugaz, a visualização negativa pode nos aproximar muito mais do bem-estar tão desejado por todos. Para uma civilização tão obcecada em alcançar a felicidade, somos incrivelmente incompetentes nisso. Talvez não seja preciso dizer que livros de autoajuda, a apoteose moderna da busca pela felicidade, não estão entre as coisas que nos tornam mais felizes. Contrariando a tradição dos livros de autoajuda, nos quais o "pensamento positivo" frequentemente toma o lugar central do texto, Oliver Burkeman mostra ao leitor como pensar na felicidade pela via oposta. De maneira leve sábia e irônica, essa leitura vai enriquecê-lo - e torná-lo um pouco mais feliz.