O sentido profundo deste ensaio é o de uma interrogação quanto às conceções fundamentais das sociedades arcaicas. Mircea Eliade, autor de O sagrado e o profano bem como de Tratado da história das religiões, ao estudar estas sociedades tradicionais foi, sem dúvida, atraído muito especialmente pela recusa que elas fazem do tempo histórico e pela nostalgia que elas sentem do tempo mítico das origens.