Intervenções militares recentes deram errado Foi um almoço exclusivo em um restaurante sofisticado de Manhattan em 7 de março de 2011. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e sua equipe A estavam presentes. Logo ficou claro que o principal item do cardápio era a Líbia, onde se alegava que as forças de Muammar Gaddafi estavam avançando sobre o reduto rebelde de Benghazi para esmagar toda a oposição. Durante um almoço de US$ 80 por cabeça, um pequeno grupo dos diplomatas mais importantes do mundo de países representados no Conselho de Segurança discutiu a possibilidade do uso da força. Como as coisas aconteceram, a autorização do Conselho veio apenas dez dias depois, e o inferno começou. Hardeep Singh Puri, enviado da Índia à ONU na época, agora revela a caprichosa tomada de decisão do Conselho e a vontade mal pensada de intervir por parte de alguns de seus membros permanentes. Perilous Interventions mostra como alguns casos recentes de uso da força – não apenas na Líbia, mas também na Síria, Iêmen e Crimeia, bem como a desventura da Índia no Sri Lanka na década de 1980 – deram desastrosamente errados.