Aqui David Oshinsky conta a emocionante história do terror da poliomielite e do intenso esforço para encontrar uma cura, desde a March of Dimes até a descoberta das vacinas Salk e Sabin – e além. Com base em papéis recém-disponíveis de Jonas Salk, Albert Sabin e outros jogadores importantes, Oshinsky pinta um retrato cheio de suspense da corrida para a cura, tecendo um conto dramático centrado na rivalidade furiosa entre Salk e Sabin. Ele também conta a história de Isabel Morgan, talvez a mais talentosa de todas as pesquisadoras da pólio, que poderia ter vencido Salk no prêmio se ela não tivesse se aposentado para criar uma família. Oshinsky oferece uma visão perspicaz da Fundação Nacional para Paralisia Infantil, fundada na década de 1930 por FDR e Basil O'Connor, revolucionou a captação de recursos e a percepção da doença na América. Oshinsky também mostra como a experiência da poliomielite revolucionou a forma como o governo licenciou e testou novos medicamentos antes de permiti-los no mercado, e a forma como o sistema legal lidou com a responsabilidade dos fabricantes por produtos inseguros. Finalmente, e talvez mais revelador, Oshinsky revela que a poliomielite nunca foi a epidemia furiosa retratada pela mídia, mas na verdade uma doença relativamente incomum. Mas na América do baby-boom - cada vez mais suburbana, orientada para a família e obcecada por higiene - o espectro da pólio, como o espectro da bomba atômica, logo se tornou uma nuvem de terror sobre a vida cotidiana. Tanto uma emocionante história de suspense científico quanto uma provocante história social e cultural, Pólio abre uma nova janela para a América do pós-guerra.