Em junho de 2018, a decisão mais notória de Donald Trump como presidente estava secretamente em vigor por meses antes que a maioria dos americanos tomasse conhecimento da surpreendente desumanidade perpetrada por seu próprio governo. Jacob Soboroff foi um dos primeiros jornalistas a expor essa realidade depois de ver em primeira mão as condições de vida das crianças sob custódia. Sua influente série de relatórios provocou escrutínio público que contribuiu para o presidente reverter sua própria política e rendeu a Soboroff o Prêmio Cronkite de Excelência em Jornalismo de Transmissão Política e, com seus colegas, o Prêmio Hillman de Jornalismo de Transmissão de 2019. Mas além das manchetes, a história completa e multifacetada não foi contada. Como, exatamente, tal tragédia humanitária - agora considerada "tortura" pelos médicos - aconteceu em solo americano? Mais importante, qual tem sido a experiência humana dessas crianças e pais separados?