NOMEADO MELHOR LIVRO DO ANO PELO NEW YORK TIMES BOOK REVIEW, SMITHSONIAN E WALL STREET JOURNAL Uma grande releitura de como as forças evolutivas funcionam, revelando como as preferências de acasalamento – o que Darwin chamou de gosto pelo belo – criam a extraordinária variedade de ornamentos no mundo animal. Nos grandes salões da ciência, o dogma sustenta que a teoria da seleção natural de Darwin explica cada ramo da árvore da vida: quais espécies prosperam, quais murcham até a extinção e quais características cada uma evolui. Mas a adaptação por seleção natural pode realmente explicar tudo o que vemos na natureza? O ornitólogo da Universidade de Yale, Richard Prum – revivendo as próprias visões de Darwin – acha que não. Nas profundezas das selvas tropicais ao redor do mundo estão pássaros com uma variedade estonteante de aparências e exibições de acasalamento: Manakins com asas de clube que cantam com suas asas, Great Argus Pheasants que deslumbram parceiros em perspectiva com um cone de penas de quatro pés de largura coberto em 3D dourado esferas, Manakins Red-cape que moonwalk. Em trinta anos de trabalho de campo, Prum viu vários traços de exibição que parecem desconectados, se não totalmente contrários, à seleção para a sobrevivência individual. Para explicar isso, ele tira a poeira da teoria da seleção sexual de Darwin, há muito negligenciada, na qual o ato de escolher um parceiro por razões puramente estéticas - pelo mero prazer de fazê-lo - é um mecanismo independente de mudança evolutiva. A escolha do companheiro pode conduzir as características ornamentais das restrições da evolução adaptativa, permitindo que elas se tornem cada vez mais elaboradas. Também estabelece as apostas para o conflito sexual, no qual a autonomia sexual da mulher evolui em resposta ao controle sexual masculino. Mais crucialmente, essa estrutura fornece insights importantes sobre a evolução da sexualidade humana, particularmente as maneiras pelas quais as preferências femininas mudaram os corpos masculinos, e até a própria masculinidade, ao longo do tempo evolutivo.