Estamos acostumados a pensar nos Estados Unidos em termos opostos: vermelho versus azul, ricos versus pobres. Mas hoje existem três Américas. Em um extremo estão os centros cerebrais — cidades como São Francisco, Boston e Durham — com trabalhadores que estão entre os mais produtivos, criativos e mais bem pagos do planeta. No outro extremo estão as antigas capitais manufatureiras, que estão perdendo empregos e moradores rapidamente. O resto da América poderia ir de qualquer maneira. Nos últimos trinta anos, as três Américas vêm se distanciando em ritmo acelerado. Essa divergência é um dos desenvolvimentos mais importantes na história dos Estados Unidos e está remodelando o próprio tecido de nossa sociedade, afetando todos os aspectos de nossas vidas, desde saúde e educação até estabilidade familiar e engajamento político. Mas os vencedores e perdedores não são necessariamente quem você esperaria. A pesquisa inovadora de Enrico Moretti mostra que você não precisa ser cientista ou engenheiro para prosperar em um dos centros cerebrais. Carpinteiros, motoristas de táxi, professores, enfermeiros e outros empregos de serviços locais são criados em uma proporção de cinco para um nos centros cerebrais, aumentando os salários e o padrão de vida para todos. Lidar com essa divisão — apoiar o crescimento nos centros e conter o declínio em outros lugares — é o desafio do século, e a Nova Geografia do Emprego ilumina o caminho.