O que é crescimento econômico? E por que, historicamente, isso ocorreu em apenas alguns lugares? Esforços anteriores para responder a essas perguntas se concentraram em instituições, geografia, finanças e psicologia. Mas, de acordo com o antidisciplinar do MIT, C(c)r Hidalgo, entender a natureza do crescimento econômico exige transcender as ciências sociais e incluir as ciências naturais da informação, redes e complexidade. Para entender o crescimento das economias, argumenta Hidalgo, primeiro precisamos entender o crescimento da ordem. À primeira vista, o universo parece hostil à ordem. A termodinâmica determina que, com o tempo, a ordem ou a informação desaparecem. Sussurros desaparecem ao vento, assim como a beleza da fumaça do cigarro se desfaz em nuvens desordenadas. Mas a termodinâmica também tem brechas que promovem o crescimento da informação nos bolsos. Embora as cidades sejam todas bolsões onde a informação cresce, elas não são todas iguais. Para cada Vale do Silício, Tóquio e Paris, existem dezenas de lugares com economias que realizam pouco mais do que tirar pedras do chão. Então, por que a economia dos EUA supera a do Brasil, e do Brasil a do Chade? Por que o corredor de tecnologia ao longo da Rota 128 de Boston definhou enquanto o Vale do Silício florescia? Em cada caso, a chave é como as pessoas, as empresas e as redes que elas formam fazem uso da informação.