Vai dormir, p*##@ foi escrito para pais que vivem no mundo real, em que histórias sobre gatinhos sonolentos e rimas fofinhas não conseguem fazer as crianças embarcarem para a abençoada viagem ao mundo dos sonhos. Profano, afetivo e radicalmente honesto, o livro captura a frustração dos pais ao tentarem, sem sucesso, colocar seus filhos para dormir. Escrito para pais e mães de primeira viagem, experientes ou que ainda estão esperando, Vai dormir, p*##@ é subversivo, catártico e de morrer de rir. O contraste entre o desespero crescente dos versos e as idílicas ilustrações torna este livro inesquecível, principalmente na hora de colocar os anjinhos na cama. Mas cuidado: talvez você não deva ler esta história para seus filhos dormirem. “Finalmente, alguém que diz as coisas como elas realmente são. É engraçado sem culpa, uma dádiva.” - Cristina García, autora de As irmãs Agüero, mãe de uma menina.
Num futuro não muito distante, o planeta encontra-se totalmente devastado. As cidades foram transformadas em ruínas e pó, as florestas se transformaram em cinzas, os céus ficaram turvos com a fuligem e os mares se tornaram estéreis. Os poucos sobreviventes vagam em bandos. Um homem e seu filho não possuem praticamente nada. Apenas uns cobertores puídos, um carrinho de compras com poucos alimentos e um revólver com algumas balas, para se defender de grupos de assassinos. Estão em farrapos e com os rostos cobertos por panos para se proteger da fuligem que preenche o ar e recobre a paisagem. Eles buscam a salvação e tentam fugir do frio, sem saber, no entanto, o que encontrarão no final da viagem. Essa jornada é a única coisa que pode mantê-los unidos, que pode lhes dar um pouco de força para continuar a sobreviver. A Estrada representa uma mudança surpreendente na ficção de Cormac McCarthy e talvez seja sua obra-prima. Mais que um relato apocalíptico, é uma comovente história sobre amadurecimento, esperança e sobre as profundas relações entre um pai e seu filho.