Future Shock é sobre o presente. Future Shock é sobre o que está acontecendo hoje com pessoas e grupos que estão sobrecarregados pela mudança. A mudança afeta nossos produtos, comunidades, organizações – até mesmo nossos padrões de amizade e amor. Future Shock descreve vividamente a civilização global emergente: a vida familiar de amanhã, o surgimento de novos negócios, subculturas, estilos de vida e relacionamentos humanos – todos eles temporários. Future Shock ilumina o mundo de amanhã explodindo inúmeros clichês sobre hoje. Future Shock vai intrigar, provocar, assustar, encorajar e, acima de tudo, mudar todos que o lerem.
O principal narrador do livro, Oskar, é um menino extremamente inteligente de 9 anos de idade, sofre com a morte do pai, uma das vítimas do ataque ao World Trade Center, que estava no local da tragédia por um mero acaso: uma reunião no Windows of the World, o restaurante no último andar de uma das torres. A dor de Oskar não vem só da perda, mas do fato de julgar ser o único a ouvir as últimas palavras emitidas pelo pai, deixado numa secretária eletrônica. O grande mérito da história de Foer é que Oskar é uma criança intelectualmente bem-dotada, aparentemente madura para sua idade, mas, ainda assim é uma criança que não tem ideia de como lidar com a dor e usa a imaginação para criar inventos absurdos e escrever cartas para celebridades do mundo científico, oferecendo-se como pesquisador assistente. É essa mesma imaginação fértil que o levará a se transformar em detetive, após encontrar uma chave, que aparentemente nada abre, entre os guardados do pai. A narrativa é conduzida não apenas por frases e parágrafos, mas também por palavras dispersas, grafismos, cores, fotos, códigos numéricos e textos sobrescritos. Tais recursos são muito mais que maneirismos estilísticos; exemplificam a dificuldade de estabelecer comunicação, de achar as palavras certas no momento certo. Uma inteligente metáfora para os personagens de Foer, pessoas que amam profundamente, mas têm extrema dificuldade em dizê-lo.
Um clássico moderno ao mesmo tempo emocionante e engraçado. Criado entre professores especializados e pais que definitivamente não sabem lidar com suas necessidades especiais, Christopher John Francis Boone tem 15 anos e síndrome de Asperger, um transtorno no espectro autista. Ele adora listas, padrões e verdades absolutas ― ele sabe até mesmo todos os números primos até 7.057, além de todas as capitais do mundo! Odeia amarelo e marrom e, acima de tudo, odeia ser tocado por alguém. Christopher nunca foi muito além do seu próprio mundo, não consegue mentir nem entende metáforas ou piadas. É também incapaz de interpretar a mais simples expressão facial de qualquer pessoa. Ele mesmo define seu cérebro como um computador com uma enorme memória fotográfica e capaz de resolver complicadas equações matemáticas mas com nenhuma habilidade para lidar com emoções ou pessoas. Um dia, Christopher encontra o cachorro da vizinha morto no jardim. Ele é logo acusado do assassinato e preso. Depois de uma noite na cadeia, decide descobrir quem matou Wellington, o cachorro, e escreve um livro relatando suas investigações. O resultado é O estranho caso do cachorro morto, a história de um garoto com Asperger decidido a resolver o assassinato do cachorro do vizinho que encontra em suas investigações verdades inesperadas sobre si mesmo e sobre o mundo. “Uma leitura impressionante” The Independent“. Gloriosamente excêntrico e maravilhosamente inteligente.” The Boston Globe“Com tanto suspense e angústia quanto um livro do Conan Doyle.” The New York Times Book Review“Um feito soberbo. Ele é um escritor inteligente e engraçado com uma rara empatia.” Ian McEwan