Um dos romances mais revolucionários do século XX, O apanhador no campo de centeio é a representação definitiva da juventude na literatura. Com mais de 70 milhões de cópias vendidas desde seu lançamento em 1951, o livro influenciou e marcou gerações de leitores com sua visão crua da adolescência, sua prosa ágil e desbocada e seu humor feroz e anárquico. Esta nova edição que chega agora ao leitor brasileiro tem tradução do premiado Caetano W. Galindo e, pela primeira vez, traz a capa original de seu lançamento. É Natal, e Holden Caulfield conseguiu ser expulso de mais uma escola. Com uns trocados da venda de uma máquina de escrever e portando seu indefectível boné vermelho de caçador, o jovem traça um plano incerto: tomar um trem para Nova York e vagar por três dias pela grande cidade, adiando a volta à casa dos pais até que eles recebam a notícia da expulsão por alguém da escola. Seus dias e noites serão marcados por encontros confusos, e ocasionalmente comoventes, com estranhos, brigas com os tipos mais desprezíveis, encontros com ex-namoradas, visitas à sua irmã Phoebe -- a única criatura neste mundo que parece entendê-lo -- e por dúvidas que irão consumi-lo durante sua estadia, entre elas uma questão recorrente: afinal, para onde vão os patos do Central Park no inverno? Acima de todos esses fatos, preocupações e pensamentos, paira a inimitável voz de Holden, o adolescente raivoso e idealista que quer desbancar o mundo dos "fajutos", num turbilhão quase sem fim de ressentimento, humor, frases lapidares, insegurança, bravatas e rebelião juvenil.