Os níveis de desigualdade no mundo hoje estão em uma escala que não foi vista em nossas vidas, mas a disparidade entre ricos e pobres tem ramificações que vão muito além dos meros meios financeiros. Em The Broken Ladder, o psicólogo Keith Payne examina como a desigualdade nos divide não apenas economicamente; também tem consequências profundas sobre como pensamos, como respondemos ao estresse, como nosso sistema imunológico funciona e até como vemos conceitos morais como justiça e equidade. Pesquisas em psicologia, neurociência e economia comportamental não apenas revelaram novos insights importantes sobre como a desigualdade muda as pessoas de maneiras previsíveis, mas também forneceram um corretivo para a visão falha da pobreza como resultado de falhas de caráter individual. Entre as sociedades modernas desenvolvidas, a desigualdade não é primariamente uma questão da quantidade real de dinheiro que as pessoas têm. É, antes, o senso das pessoas de onde elas estão em relação aos outros. Sentir-se pobre é importante – não apenas ser pobre. Independentemente de sua renda média, países ou estados com maiores níveis de desigualdade de renda têm taxas muito mais altas de todas as doenças sociais que associamos à pobreza, incluindo expectativas de vida abaixo da média, problemas de saúde graves, doenças mentais e crimes.