O livro mais importante na fronteira da psicologia e da política que eu já li.--Martin E. P. Seligman, Zellerbach Family Professor of Psychology na Universidade da Pensilvânia e autor de Learned Optimism Por que somos devastados por uma palavra de crítica, mesmo quando misturada com elogios generosos? Porque nossos cérebros estão programados para se concentrar no mal. Esse efeito de negatividade explica coisas grandes e pequenas: por que os países caem em guerras desastrosas, por que os casais se divorciam, por que as pessoas falham nas entrevistas de emprego, como as escolas reprovam os alunos, por que os treinadores de futebol estupidamente apostam na quarta descida. Durante todo o dia, o poder do mal governa o humor das pessoas, impulsiona as campanhas de marketing e domina as notícias e a política. O eminente cientista social Roy F. Baumeister tropeçou inesperadamente nesse aspecto fundamental da natureza humana. Para descobrir por que as perdas financeiras importavam mais para as pessoas do que os ganhos financeiros, Baumeister buscou situações em que os bons eventos tivessem um impacto maior do que os ruins. Mas sua equipe não conseguiu encontrar nenhum. Sua pesquisa mostrou que o mal é implacavelmente mais forte do que o bem, e seu artigo se tornou um dos mais citados na literatura científica. O viés de negatividade do nosso cérebro faz sentido evolucionário porque manteve nossos ancestrais alertas para perigos fatais, mas distorce nossa perspectiva no ambiente de mídia de hoje. A enxurrada constante de más notícias e a propaganda de crises nos faz sentir desamparados e nos deixa desnecessariamente com medo e raiva. Ignoramos nossas muitas bênçãos, preferindo prestar atenção - e votar a favor - das vozes que nos dizem que o mundo está indo para o inferno.