Best-seller do New York Times: Uma exploração provocativa e imaginativa da natureza e do progresso do conhecimento Neste livro inovador, o premiado físico David Deutsch argumenta que as explicações têm um lugar fundamental no universo – e que melhorá-las é o princípio regulador básico de todo empreendimento humano bem-sucedido. Levando-nos em uma jornada por todos os campos fundamentais da ciência, bem como pela história da civilização, arte, valores morais e a teoria das instituições políticas, Deutsch rastreia como formamos novas explicações e abandonamos as ruins, explicando as condições sob as quais o progresso – que ele argumenta ser potencialmente ilimitado – pode e não pode acontecer. Extremamente ambicioso e altamente original, The Beginning of Infinity explora e estabelece conexões profundas entre as leis da natureza, a condição humana, o conhecimento e a possibilidade de progresso.
Nunca houve uma verdadeira "ordem mundial", observa Henry Kissinger, autor de "Sobre a China". Por grande parte da história, as civilizações definiam seus próprios conceitos de ordem. Cada uma delas se via como o centro do mundo e considerava seus princípios como universalmente relevantes. Hoje, as relações internacionais se dão em uma base global, e os diferentes conceitos históricos sobre ordem mundial estão se encontrando. As regiões participam das questões de alta política umas das outras de forma quase instantânea. Contudo, não há consenso entre os maiores atores sobre as regras e os limites que guiam esse processo, ou sua direção principal. O resultado é uma crescente tensão. Em "Ordem mundial", Kissinger faz uma meditação profunda sobre as raízes da harmonia internacional e da desordem global. Escrito a partir da sua experiência enquanto um dos mais notáveis estadistas da era moderna – aconselhando presidentes norte-americanos, viajando pelo mundo, observando e moldando os eventos mais marcantes da política externa das últimas décadas – Kissinger finalmente faz sua análise do maior desafio do século XXI: construir uma ordem internacional partilhada num mundo de perspectivas históricas divergentes, conflitos violentos, proliferação tecnológica e extremismo ideológico. Baseado em uma profunda pesquisa e na experiência de Kissinger como assessor de Segurança Nacional e Secretário de Estado, o livro guia o leitor através de episódios cruciais da recente história mundial. Provocativo e articulado, combinando percepções históricas com prognósticos geopolíticos, "Ordem mundial" é uma obra única.
Desde seus primórdios na década de 1920 até seu fim na década de 1980, o Bell Labs – oficialmente, a ala de pesquisa e desenvolvimento da AT&T – foi o maior e sem dúvida o melhor laboratório para novas ideias do mundo. Do transistor ao laser, das comunicações digitais à telefonia celular, é difícil encontrar um aspecto da vida moderna que não tenha sido tocado pela Bell Labs. Em The Idea Factory, Jon Gertner traça as origens de algumas das invenções mais importantes do século XX e oferece um capítulo fascinante e até então inédito da história americana. No fundo, esta é uma história sobre a vida e o trabalho de um pequeno grupo de homens brilhantes e excêntricos - Mervin Kelly, Bill Shockley, Claude Shannon, John Pierce e Bill Baker - que passaram suas carreiras na Bell Labs. Hoje, quando o desejo de inventar se tornou um mantra, a Bell Labs nos oferece uma maneira de enriquecer nossa compreensão dos desafios e soluções para a inovação tecnológica. Afinal, foi aqui que nasceram as ideias fundamentais sobre a gestão da inovação
Com O fim da morte, a aclamada trilogia do autor chinês mais vendido e premiado da ficção científica chega ao fim. Iniciada com O problema dos três corpos e A floresta sombria, esta história se tornou best-sellerdo New York Times e do Wall Street Journal, e foi indicada por personalidades como Barack Obama e Mark Zuckerberg. Neste terceiro volume, meio século se passou desde a Batalha do Fim do Mundo, e a Terra conquistou um frágil acordo para manter os invasores trissolarianos encurralados. Com ele, uma nova era de paz e prosperidade tem início, e Luo Ji — o homem que elaborou o acordo, agora conhecido como Portador da Espada — tem que carregar nas costas a vida de duas civilizações. Enquanto isso, Cheng Xin, uma engenheira aeroespacial do início do século XXI, desperta da hibernação nessa nova época. Luo Ji está velho, e um novo Portador da Espada deve tomar seu lugar. Será que Cheng Xin é capaz de suportar a responsabilidade de manter a Terra em segurança? E por que um antigo projeto, da época da Crise Trissolariana, não sai de sua mente? O destino da humanidade está em jogo — estará nosso destino nas estrelas, ou permaneceremos no berço de nossa civilização até o fim? "Incrivelmente criativo, muito cativante." — Barack Obama "Uma mistura singular de ficção científica, especulação filosófica, política, história, teorias da conspiração e cosmologia." — George R.R. Martin "Uma prova da grande imaginação de Cixin Liu, que para sempre fará parte do cânone da ficção científica." — NPR
Por meio de um texto instigante, Por que as nações fracassam responde à pergunta que há séculos instiga diversos estudiosos: por que algumas nações são ricas e outras são pobres, divididas por riqueza e pobreza, saúde e doença, comida e fome? Neste livro, Daron Acemoglu e James Robinson tratam das diferenças abissais de receita e padrão de vida que separam os países ricos do mundo, como Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha, dos pobres, como os da África subsaariana, América Central e do Sul da Ásia, Os autores fazem uma demonstração cabal de que são as instituições políticas e econômicas que estão por trás do êxito econômico (ou da falta dele), De maneira convincente, Acemoglu e Robinson afirmam que os países só escapam à pobreza quando dispõem de instituições econômicas adequadas, sobretudo a propriedade privada e a concorrência, Eles defendem, ainda, a tese original de que a probabilidade de os países desenvolverem instituições de forma acertada é maior quando eles contam com um sistema político pluralista e aberto, com disputa de cargos políticos, eleitorado amplo e espaço para a emergência de novos líderes políticos,Trata-se de uma leitura que oferece um vastíssimo leque de exemplos históricos para demonstrar como mudanças podem contribuir para instituições favoráveis, inovações progressistas e êxito econômico ou, ao contrário, para instituições repressoras e, em última instância, decadência ou estagnação.
Quase quarenta por cento da humanidade vive com uma média de dois dólares por dia ou menos. Se você nunca teve que sobreviver com uma renda tão pequena, é difícil imaginar. Como você colocaria comida na mesa, pagaria uma casa e educaria seus filhos? Como você lidaria com emergências e velhice? Todos os dias, mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo devem responder a essas perguntas. Portfolios of the Poor é o primeiro livro a explicar sistematicamente como os pobres encontram soluções para seus problemas financeiros diários. Os autores realizaram entrevistas de um ano com aldeões empobrecidos e moradores de favelas em Bangladesh, Índia e África do Sul – registros que rastreiam centavo por centavo como famílias específicas administram seu dinheiro. As histórias dessas famílias são muitas vezes surpreendentes e inspiradoras. A maioria das famílias pobres não vive de mão em mão, gastando o que ganha em uma tentativa desesperada de se manter à tona. Em vez disso, empregam ferramentas financeiras, muitas vinculadas a redes informais e laços familiares. Eles colocam dinheiro em poupança para reservas, extraem dinheiro dos credores sempre que possível, administram clubes de poupança sofisticados e usam microfinanciamento sempre que disponível. Suas experiências revelam novos métodos para combater a pobreza e formas de vislumbrar a próxima geração de bancos para os bilhões mais pobres. Indispensável para aqueles em estudos de desenvolvimento, economia e microfinanças, Portfólios dos Pobres atrairá qualquer pessoa interessada em saber mais sobre a pobreza e o que pode ser feito a respeito.
Neste livro clássico, e altamente influente, William James, médico, psicólogo e filósofo norte-americano, considerado o pai do pragmatismo, nos traz, nessa que é tida como uma das obras filosóficas mais lidas do mundo, uma visão revolucionária sobre a religião e seus princípios filosóficos e psicológicos, na qual ele considerada as religiões como uma vivência interna e transformadora, e não apenas como uma crença na experiência alheia. Seus comentários sobre conversão, arrependimento, misticismo e santidade, e suas observações acerca de experiências religiosas verdadeiras, pessoais, dão embasamento a essa tese. Numa abordagem original, James nos traz os conceitos básicos do que viria a ser nomeado como Psicologia Transpessoal, restituindo à Psicologia o seu objetivo verdadeiro e último: experienciar o Real em nossas vidas.
Com uma famosa equação, E=mc2, Einstein provou que toda matéria pode ser descrita como energia. Está em todo lugar e é tudo. Nesta introdução recentemente atualizada e envolvente, o renomado cientista Vaclav Smil explora a energia em todas as suas facetas - desde o funcionamento interno do corpo humano até o que comemos, o carro que dirigimos e a corrida por combustíveis mais eficientes e ecológicos. Energia: um guia para iniciantes destaca a importância da energia nas sociedades do passado e do presente, lançando luz sobre a ciência por trás do aquecimento global e os esforços para evitá-lo, e revelando como nossas decisões diárias afetam o consumo de energia. Esteja você procurando uma conversa à mesa de jantar ou para aprofundar sua própria compreensão, este livro irá surpreender e informar, descobrindo as verdades e expondo os mitos por trás de um dos conceitos mais importantes do nosso universo.
A Cultura - uma sociedade simbiótica homem/máquina - criou muitos grandes jogadores, e um dos maiores é Gurgeh. Jernau Morat Gurgeh. O jogador dos jogos. Mestre de cada tabuleiro, computador e estratégia. Entediado com o sucesso, Gurgeh viaja para o Império de Azad, cruel e incrivelmente rico, para tentar seu fabuloso jogo... um jogo tão complexo, tão parecido com a própria vida, que o vencedor se torna imperador. Zombado, chantageado, quase assassinado, Gurgeh aceita o jogo, e com ele o desafio de sua vida - e muito possivelmente sua morte.
O Muqaddimah, muitas vezes traduzido como Introdução ou Prolegômeno, é a história islâmica mais importante do mundo pré-moderno. Escrito pelo grande estudioso árabe do século XIV Ibn Khaldûn (d. 1406), este trabalho monumental estabeleceu as bases de vários campos do conhecimento, incluindo a filosofia da história, sociologia, etnografia e economia. A primeira tradução completa para o inglês, do eminente islamista e intérprete da literatura árabe Franz Rosenthal, foi publicada em três volumes em 1958 como parte da Série Bollingen e recebeu aclamação imediata nos Estados Unidos e no exterior. Uma versão resumida de um volume da tradução magistral de Rosenthal apareceu pela primeira vez em 1969. Esta edição da Princeton Classics da versão abreviada inclui a introdução original de Rosenthal, bem como uma introdução contemporânea de Bruce B. Lawrence. Este volume disponibiliza uma obra seminal do Islã e da história medieval e antiga para o público do século XXI.
Publicada originalmente em 2010, a obra vendeu mais de 600 mil exemplares e permaneceu na lista de mais vendidos do The New York Times por mais de 150 semanas. O livro desafiou a noção de que o governo Obama assinalava o advento de uma nova era pós-racial e teve um efeito explosivo na imprensa e no debate público estadunidense, acumulando prêmios e inspirando toda uma geração de movimentos sociais antirracistas. A nova segregação ganhou o NAACP Image Award de melhor não ficção em 2011. A edição brasileira tem apresentação de Ana Luiza Pinheiro Flauzina, orelha de Alessandra Devulsky, revisão técnica e notas Silvio Luiz de Almeida. Pedro Davoglio assina a tradução. 'O sistema de castas raciais nos EUA não foi superado, foi meramente redesenhado', diz a jurista. Ao analisar o sistema prisional dos EUA, Alexander fornece uma das mais eloquentes exposições de como opera o racismo estrutural e institucionalizado nas sociedades ocidentais contemporâneas. Para a autora, o encarceramento em massa se organiza por meio de uma lógica abrangente e bem disfarçada de controle social racializado e funciona de maneira semelhante ao sistema 'Jim Crow' de segregação, abolido formalmente nos anos 1960 após o movimento por direitos civis nos Estados Unidos. Não é à toa que este país possui atualmente a maior população carcerária do mundo (com o Brasil pouco atrás, em 4º lugar, depois da China e da Rússia).
Seleção de "Um ano de livros" de Mark Zuckerberg As visões sombrias do futuro de George Orwell, em que os cidadãos são monitorados através de teletelas por um insidioso Big Brother, assombram nossa imaginação muito depois da publicação de 1984. A imagem distópica de Orwell da teletela como um instrumento repressivo do poder estatal afetou profundamente nossa visão da tecnologia, colocando uma questão de confronto gritante: Quem será o mestre, humano ou máquina? A experiência mostrou, no entanto, que a visão de futuro de Orwell estava profunda e significativamente errada: a conjunção das novas tecnologias de comunicação não produziu uma relação mestre-escravo entre pessoa e computador, mas sim possibilidades excitantes de parceria. Em uma demonstração extraordinária do potencial do emergente supermeio para gerar novas formas de criatividade, o livro de Huber reimagina corajosamente 1984 do ponto de vista do computador. Depois de primeiro escanear todos os escritos de Orwell em seu computador pessoal, Huber usou a máquina para reescrever o livro completamente, na maior parte usando a própria linguagem de Orwell. Alternando capítulos de ficção e não ficção, Huber avança o enredo de Orwell para uma nova conclusão surpreendente, enquanto interpola perfeitamente suas próprias explicações e argumentos. O resultado é um trabalho utópico fascinante que prevê um mundo ao nosso alcance de informações cada vez maiores, oportunidades iguais e liberdade de escolha.
O autor best-seller do New York Times de Dealing with China leva o leitor a portas fechadas para testemunhar a criação, evolução e futuro do capitalismo controlado pelo Estado da China. Hank Paulson lidou com a China como nenhum outro estrangeiro. Como chefe do Goldman Sachs, Paulson teve um papel fundamental na abertura da China à iniciativa privada. Depois, como secretário do Tesouro, criou o Diálogo Econômico Estratégico com o que hoje é a segunda maior economia do mundo. Ele negociou com a China as reformas econômicas necessárias, ao mesmo tempo em que protegeu o oscilante sistema financeiro dos EUA. Ao longo de sua carreira, Paulson trabalhou com dezenas de importantes líderes chineses, incluindo Xi Jinping, o homem mais poderoso da China em décadas. Em Lidando com a China, Paulson se baseia em seu acesso sem precedentes à elite política e empresarial da China moderna, incluindo seus três chefes de Estado mais recentes, para responder a várias perguntas-chave: Como a China se tornou uma superpotência econômica tão rapidamente? Como os negócios realmente são feitos lá? Quais são as melhores maneiras para os líderes políticos e empresariais ocidentais trabalharem, competirem e se beneficiarem da China? Como os EUA podem negociar e influenciar a China, dado seu governo autoritário, suas enormes preocupações ambientais e as demandas implacáveis de sua enorme população por crescimento econômico e segurança? Escrito no mesmo estilo rico em anedotas e reviravoltas como o livro de memórias de Paulson, à beira, lidando com a China certamente se tornará o exame clássico e definitivo de como engajar os líderes da China à medida que constroem sua superpotência econômica.
Por que a Internet, os serviços financeiros e os comerciais de cerveja dominam a publicidade do Super Bowl? Como as cerimônias políticas estabelecem autoridade? Por que a repetição caracteriza hinos e discursos rituais? Por que as formas circulares foram favorecidas para festivais públicos durante a Revolução Francesa? Este livro responde a essas perguntas usando um único conceito: conhecimento comum. A teoria dos jogos mostra que, para coordenar suas ações, um grupo de pessoas deve formar "conhecimento comum". Cada pessoa quer participar apenas se outros também participarem. Os membros devem ter conhecimento uns dos outros, conhecimento desse conhecimento, conhecimento do conhecimento desse conhecimento e assim por diante. Michael Chwe aplica essa visão, com erudição impressionante, para analisar uma série de rituais ao longo da história e das culturas. Ele mostra que as cerimônias públicas são poderosas não simplesmente porque transmitem significado de uma fonte central para cada membro da audiência, mas porque permitem que os membros da audiência saibam o que os outros membros sabem. Por exemplo, as pessoas que assistem ao Super Bowl sabem que muitas outras estão vendo exatamente o que veem e que essas pessoas sabem, por sua vez, que muitas outras também estão assistindo. Isso cria um conhecimento comum, e os anunciantes que vendem produtos que dependem do consenso estão dispostos a pagar grandes somas para ter acesso a ele. Notavelmente, uma grande variedade de rituais e cerimônias, como inaugurações formais, funcionam da mesma maneira. Usando um argumento de escolha racional para explicar diversas práticas culturais, Chwe defende uma estreita relação recíproca entre as perspectivas de racionalidade e cultura. Ele ilustra como a teoria dos jogos pode ser aplicada a um espectro inesperadamente amplo de problemas, ao mesmo tempo em que mostra de uma maneira admiravelmente clara o que a teoria dos jogos pode valer para os estudiosos das ciências sociais e humanas que ainda não estão familiarizados com ela. Em um novo posfácio, Chwe investiga novas aplicações do conhecimento comum, tanto no mundo real quanto em experimentos, e considera como a geração de conhecimento comum se tornou mais fácil na era digital.
Seria o homem fruto das influências externas ou mera compilação de códigos genéticos? A controvérsia ganhou novo fôlego com Genoma, de Matt Ridley. Jornalista com doutorado em zoologia, Ridley observa, em seu mais recente livro, o grande potencial da genética como instrumento para analisar a miséria humana. "Temperamento, inteligência, personalidade e conduta são socialmente determinadas", explica Ridley, "mas isso não significa que não sejam, também, biologicamente influenciáveis. Diferenças no comportamento se manifestam ao se ativarem e desativarem genes." Matt Ridley faz parte de uma geração de cientistas que traz à tona assuntos dos quais o homem comum precisa tomar conhecimento. Livre dos jargões de uma linguagem científica, Genoma mostra que para apreciar as mensagens ancestrais impressas em nosso DNA, não é preciso ser um expert em engenharia genética. Distinguindo fatos de opiniões pessoais, Ridley faz um apanhado das últimas décadas de avanço no campo da pesquisa genética. O projeto Genoma - a decodificação completa dos genes que compõem o ser humano - e a memória genética são dissecadas pelo microscópio do autor. A evolução do homem e seu comportamento, a questão clássica de Rousseau e o bom selvagem - o homem nasce bom e é corrompido pelo meio-ambiente - está presente. Mas Ridley vai além. Genoma possui exatamente 23 capítulos, e o número não é simples acaso: o autor fez um capítulo para cada par de cromossomos humanos. Em cada capítulo, ele escolhe um gene e conta a história de como este gene foi descoberto. A partir daí, há plena inspiração para uma discussão calorosa com o leitor, que pode abranger história, destino, estresse, sexo ou livre arbítrio. Histórias curiosas, como da descoberta da invasão da Finlândia por uma tribo asiática através de características lingüísticas e genéticas do invasor - os asiáticos mataram os homens adultos e desposaram as mulheres do local -, ou de como judeus de um determinado gueto sobreviviam à tuberculose por conta de um gene passado de geração à geração não foram esquecidas. No final, Ridley provê não apenas um fascinante tour pelo genoma humano como um argumento de peso a favor da pesquisa biológica. "Ridley é um escritor tão inteligente que me achei completamente tomado por sua teoria. Em uma era em que a biologia desafia a ética tradicional, ele elevou o debate a um outro nível de seriedade e importância." - John Cornwell, Sunday Times "Matt Ridley é um dos mais brilhantes membros de uma geração de cientistas que nos conta aquilo que os não-cientistas precisam saber, além de desmontar aquilo que nós pensávamos saber. Ler seu trabalho é uma revolução encantadora, divertida, informativa e reveladora."- The Daily Telegraph
Na nova edição do livro que conquistou milhões de leitores ao redor do mundo, Yuval Noah Harari questiona tudo o que sabemos sobre a trajetória humana no planeta ao explorar quem somos, como chegamos até aqui e por quais caminhos ainda poderemos seguir. O planeta Terra tem cerca de 4,5 bilhões de anos. Numa fração ínfima desse tempo, uma espécie entre incontáveis outras o dominou: nós, humanos. Somos os animais mais evoluídos e mais destrutivos que jamais viveram. Sapiens é a obra-prima de Yuval Noah Harari e o consagrou como um dos pensadores mais brilhantes da atualidade. Num feito surpreendente, que já fez deste livro um clássico contemporâneo, o historiador israelense aplica uma fascinante narrativa histórica a todas as instâncias do percurso humano sobre a Terra. Da Idade da Pedra ao Vale do Silício, temos aqui uma visão ampla e crítica da jornada em que deixamos de ser meros símios para nos tornarmos os governantes do mundo. Harari se vale de uma abordagem multidisciplinar que preenche as lacunas entre história, biologia, filosofia e economia, e, com uma perspectiva macro e micro, analisa não apenas os grandes acontecimentos, mas também as mudanças mais sutis notadas pelos indivíduos.
Ao contrário do pessimismo generalizado, um economista prova que a vida humana vem melhorando o mundo. O jornalista especializado em ciência Matt Ridley acredita que há motivos para ser otimista com relação aos seres humanos. A vida está melhorando, e a um ritmo acelerado. Disponibilidade de alimentos, renda e expectativa de vida estão em alta; doença, mortalidade infantil e violência estão em queda – em todo o mundo. Este livro cobre todo o movimento da história humana, desde a Idade da Pedra até a internet para mostrar que, graças à incessante capacidade humana para a inovação, o século XXI verá a prosperidade das sociedades e a biodiversidade natural aumentadas. O otimista racional vai mudar para melhor a sua maneira de pensar o mundo.
Thomas S. Kuhn iniciou sua carreira universitária como físico teórico. As circunstâncias levaram-no ao estudo da história e a preocupações de natureza filosófica. Trajetória incomum, que este livro de certa forma sintetiza e que explica seu caráter polivalente. Múltiplas áreas, desde as exatas até as humanas, convergem para as agudas análises, que levam o autor, questionando dogmas consagrados, a ver o progresso da ciência não tanto como o acúmulo gradativo de novos dados gnosiológicos, e sim como um processo contraditório marcado pelas revoluções do pensamento científico. Tais revoluções são definidas como o momento de desintegração do tradicional numa disciplina, forçando a comunidade de profissionais a ela ligados a reformular o conjunto de compromissos em que se baseia a prática dessa ciência. Um dos aspectos mais interessantes de A Estrutura das Revoluções Científicas é a análise do papel dos fatores exteriores à ciência na erupção desses momentos de crise e transformação do pensamento científico e da prática correspondente.
Qual a fórmula por trás de filmes adorados por multidões como Toy Story, Monstros S.A. ou Procurando Nemo? Em Criatividade S.A., Ed Catmull conta a trajetória de sucesso do mais importante e lucrativo estúdio de animação da atualidade, a Pixar, que ele ajudou a fundar, ao lado de Steve Jobs e John Lasseter, em 1986. Dos encontros da equipe às sessões de brainstorm, Catmull mostra como se constrói uma cultura da criatividade, num livro definitivo para quem busca inspiração para os próprios negócios. Para Catmull, a tecnologia jamais deve estar acima de uma boa história; cercar-se de gente mais inteligente do que você torna o ambiente mais propenso à inovação; e encontrar o lado positivo do fracasso é fundamental para garantir o próximo sucesso. Esses são alguns dos princípios apresentados por Catmull em Criatividade S.A. Quase 20 anos depois do lançamento do primeiro filme da trilogia Toy Story, Catmull, atual presidente da Pixar e da Walt Disney Animation Studios, narra a trajetória da empresa que revolucionou a indústria de animação cinematográfica. Entremeando conclusões sobre gestão de pessoal com entusiasmadas informações a respeito dos avanços em tecnologia digital, além da história da Pixar e do cinema de animação, Criatividade S.A. apresenta mais do que conselhos de negócios, com trechos descrevendo situações quase como um roteiro cinematográfico.
Por que tememos as vacinas? Um exame provocativo de Eula Biss, autora de Notes from No Man's Land, vencedora do National Book Critics Circle Award Ao se tornar uma nova mãe, Eula Biss aborda uma condição crônica de medo-medo do governo, do estabelecimento médico e do que está no ar, na comida, no colchão, nos remédios e nas vacinas de seu filho. Ela descobre que você não pode imunizar seu filho, ou a si mesmo, do mundo. Neste livro ousado e fascinante, Biss investiga as metáforas e mitos que cercam nossa concepção de imunidade e suas implicações para o indivíduo e o corpo social. À medida que ouve mais e mais temores sobre vacinas, Biss pesquisa o que eles significam para seu próprio filho, sua comunidade imediata, a América e o mundo, tanto historicamente quanto no momento presente. Ela estende uma conversa com outras mães a meditações sobre Cândido de Voltaire, Drácula de Bram Stoker, Primavera Silenciosa de Rachel Carson, AIDS e suas metáforas de Susan Sontag e além. On Immunity é um relato comovente de como estamos todos interconectados - nossos corpos e nossos destinos.
De forma honesta e divertida Venkatesh relata seus anos de convivência com uma quadrilha de traficantes de crack de Chicago num olhar fascinante dentro do complexo mundo da pobreza urbana de Windy City. Venkatesh morou num dos guetos mais terríveis dos Estados Unidos por quase uma década. Entrou com a visão de alguém de fora e saiu com o acesso de alguém de dentro. Vários escritos sobre a pobreza costumam reduzir os seres humanos que vivem respiram brincam lutam amam e pensam a idiotas controlados por forças invisíveis. Este livro faz o contrário: mostra dia a dia como os traficantes de crack líderes comunitários prostitutas pais trambiqueiros policiais e o próprio Venkatesh tentaram construir uma vida boa a partir de tão precária matéria.
Em seu primeiro discurso como presidente dos Estados Unidos, em 1861, Abraham Lincoln apelou aos “anjos bons de nossa natureza” quando pediu à região sul do país, escravagista, que evitasse uma guerra contra o norte abolicionista. Sua súplica não foi atendida, e os americanos deram início ao conflito mais mortal de sua história. Banhos de sangue como a Guerra Civil Americana, porém, estão cada vez mais restritos ao passado, e estudiosos tentam hoje entender por que a sociedade contemporânea recorre menos à violência para resolver disputas. Em Os anjos bons da nossa natureza, o psicólogo canadense Steven Pinker toma para si o desafio duplo de responder a essa questão e de explicar as razões pelas quais as pessoas têm trilhado o caminho da paz com mais frequência, seja nas relações interpessoais, seja na diplomacia global. Não é fácil enxergar essa tendência, reconhece Pinker. A constatação de que a taxa de homicídios em países europeus caiu entre 90% e 98% desde a Idade Média, por exemplo, acaba sendo ofuscada pelo fato de que o continente passou pelo maior genocídio de sua história há menos de um século. Como teste de sanidade, o autor se respalda nas mais completas fontes de informação disponíveis para enxergar o processo de pacificação. Os anjos bons da nossa natureza cobre toda a escala de tempo da história humana, baseando-se em levantamentos de dados em arqueologia, estatísticas de criminalidade, contagens de baixas em guerras e outras formas de registro da violência. Numa empreitada multidisciplinar que envolve história, ciências sociais e psicologia, o autor constrói uma teoria robusta e coerente, que já constitui referência fundamental sobre o assunto. Mantendo o estilo afiado de seus livros anteriores, Pinker se destaca por sua clareza de argumentação, que é acessível ao público geral mas não recorre a banalizações. No trajeto do livro, o autor analisa os diferentes períodos históricos em que a pacificação progrediu e mostra quais aspectos da natureza humana estiveram em jogo durante esses processos. “Anjos” da empatia, do autocontrole, do senso moral e da razão lutam pela natureza humana contra “demônios” como o da predação, o da vingança e o do sadismo. Da interação desses sentimentos com cada momento histórico é que Pinker desenvolve uma teoria para descrever quais forças sociais e psicológicas moveram a saga da violência.
A nova edição de um clássico contemporâneo, que se mostra atual como nunca O mundo vem passando por uma série de transformações cada vez mais vertiginosas e relevantes. Potências hegemônicas como os Estados Unidos têm de lidar, cada vez mais, com limitações em sua atuação, e as grandes companhias agora enfrentam a crescente ameaça dos pequenos empreendimentos. O poder, na política, nos negócios e até mesmo nos campos de batalha, está se tornando mais fragmentado e mais difícil de ser mantido. Ao longo de O fim do poder, livro fundamental de nosso tempo que ganha agora uma nova edição, o escritor venezuelano Moisés Naím discute as mudanças pelas quais o mundo vem passando desde meados do século XX e procura explicar por que o poder é hoje tão transitório, frágil e restrito, examinando o papel das novas tecnologias e identificando as forças que estão por trás dessas transformações. Como toda obra de análise política e institucional numa era vertiginosamente veloz, O fim do poder, lançado originalmente em 2013, corria o risco de ser ultrapassado pelos fatos e pelas mudanças que o próprio autor discute em suas páginas. Tal risco não se aplica a um livro como este e a um autor como Moisés Naím. Não só suas análises permanecem mais atuais do que nunca como provavelmente continuarão assim por muito tempo. É o que o coloca, sem medo de exagero, na condição de clássico.
A Eneida de Virgílio, publicada em 19 a.C., está para o mundo romano como a Ilíada e a Odisseia para o mundo grego - faz o inventário de seus mitos e avança concepções de mundo que iriam perdurar por mais de mil e quinhentos anos. Este volume traz a tradução de Carlos Alberto Nunes, a única realizada em nosso país no século XX, que verteu o original de forma rigorosa e inventiva: preservou as 9.826 linhas do poema e elegeu um verso de dezesseis sílabas para fazer jus à força épica do original. Organizada por João Angelo Oliva Neto, da Universidade de São Paulo, esta edição bilíngue (latim-português) inclui apresentação, notas e resumo das ações dos doze cantos da obra, entre outros aparatos. O resultado é um volume completo no qual o leitor pode acompanhar as múltiplas dimensões da aventura de Eneias.
Para Peter Thiel, cofundador do PayPal e investidor em diversas startups, o próximo Bill Gates não criará um sistema operacional. O próximo Larry Page ou Sergey Brin não desenvolverá um mecanismo de busca. E o próximo Mark Zuckerberg não criará uma rede social. Se você está copiando essas pessoas, não está aprendendo com elas. É mais fácil copiar um modelo que criar algo novo. O progresso vem do monopólio, não da competição. Se você faz o que nunca foi feito e consegue fazer melhor do que qualquer um, tem um monopólio - e qualquer negócio só é bem-sucedido na medida em que é um monopólio. Mas quanto mais você compete, mais se torna parecido com todo o resto. De zero a um não oferece fórmula para o sucesso. O paradoxo de ensinar empreendedorismo é que tal fórmula não pode existir. Como cada inovação é única, nenhuma autoridade consegue prescrever em termos concretos como ser inovador. Toda inovação vai de 0 a 1. Peter Thiel apresenta uma visão otimista do futuro do progresso e uma maneira original de pensar sobre inovação, ensinando você a fazer perguntas que o levem a encontrar valor em lugares inesperados.
Em O lado difícil das situações difíceis, Ben Horowitz, um dos empreendedores mais respeitados e experientes do Vale do Silício, conta a história de como ele mesmo fundou, dirigiu, vendeu, comprou, geriu e investiu em empresas de tecnologia, oferecendo conselhos essenciais e normas de sabedoria prática para ajudar os empreendedores a resolver os problemas mais difíceis - aqueles de que as faculdades de administração não tratam. Seu blogue alcançou um público dedicado de milhões de leitores, que passaram a confiar no autor para ajudá-los a gerir suas próprias empresas. Horowitz, grande fã de rap, ilustra as lições empresariais com letras de suas músicas favoritas e fala a verdade nua e crua sobre os assuntos mais espinhosos, desde como demitir um amigo até saber o melhor momento para vender a empresa.
Ender s Game - O Jogo do Exterminador é a história de Ender Wiggin, em quem os comandantes militares colocam todas as suas esperanças, e do que ele sofre para sobreviver ao processo de brutalização psicológica imposto às crianças na Escola de Combate. Para dramatizar esse processo e ilustrar as dificuldades da luta contra um inimigo alienígena, Orson Scott Card criou o conceito da sala de combate, onde as crianças ensaiam batalhas em gravidade-zero.
A República é a obra mais importante de Platão filósofo grego que vivem entre os séculos V e IV antes de Cristo. De caráter político, prega um Estado ideal governado por líderes justos, sábios e instruídos. Para Platão, o homem capaz de reunir essas qualidades seria o filósofo. Ele mesmo teve a oportunidade de colocar em prática suas ideias, por três, todas fracassadas. Em A República Platão passa em revista todos os sistemas de governo existentes na época e analisa sobretudo a aristocracia, a oligarquia, a democracia e a ditadura. Ainda que reconheça que sua república é uma utopia, defende que esse seria o único caminho para uma sociedade perfeita. À parte alguns princípios sociais inaceitáveis hoje, tudo é de tamanha atualidade que até parece retratar os nossos dias, apesar de ter sido escrita há mais de 2.300 anos.
Tudo o que um gestor precisa saber sobre como criar e sustentar uma empresa de alto rendimento. Escrito pelo lendário Andrew S. Grove, que por mais de trinta anos atuou na Intel, tanto como CEO quanto como presidente do conselho, este é um livro de cabeceira de importantes líderes da atualidade. Gestão de alta performance é um guia prático que traz lições atemporais para gestores de todas as áreas, inclusive para CEOs e fundadores de startups. Com seu estilo único e direto, Grove cria analogias simples para explicar conceitos complexos, comparando, por exemplo, a gestão de uma empresa com o gerenciamento de uma fábrica de café da manhã, ou o desempenho de um funcionário com o desempenho de atletas, compondo um livro repleto de experiências que efetivamente podem ajudar os gestores em todos os seus desafios diários. Entre os assuntos abordados estão: quais indicadores devem ser usados para aumentar a eficiência de sua empresa; como manter o foco constante no resultado (ou output); como fazer com que subordinados se transformem em membros de equipes altamente produtivas; a importância da motivação e do treinamento dos colaboradores (segundo ele, se você não treina seu pessoal, está negligenciando metade de seu trabalho como gestor).Como diz o próprio Grove, a frase mais importante deste livro é: O resultado (ou output) de um gestor é o resultado (ou output) das unidades organizacionais sob sua supervisão ou influência. Ou seja, se suas equipes não tiverem um bom resultado, você também não terá. Diante disso, o que você pode fazer para aumentar o output de seu time? Este livro certamente vai ajudá-lo a responder a essa questão e o levará a enxergar o trabalho de uma forma totalmente diferente.Este livro exerceu um importante papel no desenvolvimento de meu estilo de gestão. Mark Zuckerberg, fundador do Facebook. Um guia organizacional para gestores de todos os níveis. Um manual de enorme credibilidade para planejar o trabalho e orientar e desenvolver equipes. The New York Times